Se o Brasil tivesse um cheiro provavelmente seria de café e pão francês, e levaríamos ele para onde fosse quando batesse a saudade com o tanto de cultura estadunidense e europeia que recebemos diariamente. É tão comum a presença dessas culturas que estranhamos quando lemos um livro sobre a nossa, a sensação de estar em casa é rápida, e foi assim que fiquei ao ler o livro nacional “Serviço de atendimento aos corações partidos”.
02 março, 2023
Se o Brasil tivesse um cheiro provavelmente seria de café e pão francês, e levaríamos ele para onde fosse quando batesse a saudade com o tanto de cultura estadunidense e europeia que recebemos diariamente. É tão comum a presença dessas culturas que estranhamos quando lemos um livro sobre a nossa, a sensação de estar em casa é rápida, e foi assim que fiquei ao ler o livro nacional “Serviço de atendimento aos corações partidos”.
28 fevereiro, 2023
Resenha :: Uma Magia Destilada em Veneno
Essa história é um convite para parar, respirar e mergulhar num momento que é mais que folhas e água quente, é um ritual milenar e por isso celebrado sem o ritmo acelerado das coisas que fazemos rotineiramente. E, com essa breve explicação sobre o clima da história, vamos ao livro!
"Agora entendo. A magia não está na cerimônia do chá ou na partilha de uma xícara. Está na conexão, na breve união de almas. As folhas de chá são um canal e os ingredientes, as indicações"
31 janeiro, 2023
Resenha :: De Férias Com Você
26 janeiro, 2023
Resenha :: Amor à Luz do Dia
O que acontece depois do: "felizes para sempre"? O que pode mudar quando a noite dá lugar ao dia? Essas são as respostas que encontraremos no segundo volume da duologia Hearts in the Darkness. A primeira parte, eu falei aqui no clube na resenha de Amor na escuridão, e agora vamos ao que aconteceu depois.
A história começa com uma passagem de tempo que revela que depois do começo, cabe ao casal construir o para sempre, infelizmente os problemas de Caden são muito mais complicados que ter medo de lugares apertados e escuros e a felicidade pode ser um problema. E sinceramente não teve como não pensar com o ditado “quando a esmola é demais”... Felizmente para nós, leitores, a autora manteve cada personagem contando a história sob seu ponto de vista, alternando a narrativa durante a história, mantendo além de uma narrativa mais dinâmica, quem está lendo entendendo o contexto dos acontecimentos.
"- Vai ficar tudo bem - ele disse, desejando isso com todas as suas forças. A vida devia isso a ele, maldição. Essa única coisa."
24 janeiro, 2023
Resenha :: Raio de Sol
"Não julguem os outros. Todos nós temos nossas merdas. Fiquem de olho nas suas e deixem o nariz longe da vida dos outros, a não ser que sejam convidados a participar. E, quando receberem o convite, ajudem, não julguem."
19 janeiro, 2023
Resenha :: O morro dos ventos uivantes
E posso com sorriso afirmar que a própria autora me apresentou sua história, calma não é nada espiritual, foi após ler a biografia sobre a vida de Charlotte Brontë que pude compreender tanto quanto possível a autora, sua vida e seus personagens.
"Aqui, chego a imaginar possível um amor que dure a vida inteira; e dantes alimentava em firme descrença em qualquer amor capaz de durar mais de um ano."
17 janeiro, 2023
Resenha :: Fugitivos (Fuga de Furnace #4)

“Adoraria poder dizer que a minha história acaba aqui.Adoraria poder dizer que chegou a hora do meu felizes para sempre.”
12 janeiro, 2023
Resenha :: Nudez Mortal
Mesmo tendo vários romances polícias dela como Nora Roberts, J.D. é quase uma nova escritora. Claro que consigo reconhecer os traços da personalidade da Nora. Portanto, eu irei resenhar os livros da J.D. Robb como J.D. Robb.
Na Série Mortal não tem enfeites, cenas brutais romantizadas, o lado feio da humanidade e como cada pessoa é fruto não de um destino ou fatalidades e eventos da vida e sim de suas escolhas, mediante as situações vividas, é mostrada em sua totalidade nua, crua e como todo policial a enxerga quando chega na cena do crime, quando lê as páginas do processo sob a mesa durante a investigação.
A história da série é no futuro. Tudo não é exatamente novo e nem o passado é cultuado. O presente é como é. Eve Dallas é uma tenente que fez suas escolhas e encontrou na polícia sua maneira de viver.
Toda a trama é instigante e muito bem elaborada, não deixa aqueles furos imensos e te envolve durante a leitura. Os detalhes do dia a dia de Eve te dão apenas os momentos necessários para digerir os detalhes mais sórdidos dos crimes, e mesmo assim esses momentos não são exatamente de paz. As reviravoltas deixam a história em ponto de suspense a todo momento e a dúvida sobre quem é o criminoso muda com cada novo acontecimento. Os assassinatos são descritos sob a perspectiva do assassino, porque todo policial tende a tentar pensar assim enquanto estuda a cena. Uma forma também de distanciamento dos fatos, digo isso porque não existem sutilezas para essas cenas. Ainda mais por serem crimes ligados ao sexo.
"— Quanto mais as coisas mudam... — Sim, mais continuam como sempre foram. Os casais ainda se entregam a rituais para se cortejarem, os seres humanos seguem se matando, e os políticos continuam a beijar bebês e a mentir"
10 janeiro, 2023
Resenha :: Eu chamo de amor
05 janeiro, 2023
30 dezembro, 2022
5 Motivos para ler Fúria Vermelha (Red Rising)
Faroleiros, já ouviram falar na iniciativa Novos Uivadores? Hoje o Clube veio em uma missão secreta para recrutar vocês para embarcar na missão Fúria Vermelha, e lhes apresentar uma das melhores distopia que a colunista que vos fala teve o prazer de ler!
24 dezembro, 2022
Resenha :: Uma Visita Inesperada
Livros infantis nunca são só para um único público, os temas escondidos nas histórias são compreendidos de forma diferente para quem tem a vida em percurso e o outro no início dela, cada um tendo sua própria interpretação. E é por isso que lemos histórias para os pequenos, as explicações sobre a vida é feita de maneira tão simples que até os adultos se surpreendem, mas e se o tema não for sobre a vida e sim a morte? Um assunto, que é pouco falado entre os adultos, é contado de forma simples para as crianças em Uma Visita Inesperada.
A Dona Morte vem para todos, essa é uma lei universal.
Em meio às ilustrações de Luiz Henrique e a escrita de Samuel Medina, a bruxa Mafalda é apresentada como uma das mais velhas do mundo mágico e, mesmo com poções e feitiços, ninguém entende como ela continuava tão jovem. A morte batia na casa de todos os bruxos, um a um se juntava para a passagem, e Mafalda continuava em sua casa, cantando, cozinhando, limpando, esperando pelo próximo dia e agradecendo pelo anterior, sempre feliz até que a famosa batida em sua porta surge... Mas não do jeito que imaginou.
A morte é colocada como uma senhora de vestido verde, brilhante, e isso logo surpreende Mafalda, que esperava algo totalmente diferente. A Dona Morte percebe e explica não só a bruxa, mas ao leitor, que a morte é como um espelho, se você a vê como algo bom ou ruim, irá depender apenas de você.
Eu sou como um espelho, Mafalda. Se você não viu foice ou caveira escondida com capuz, é porque essa imagem não tem espaço no seu coração.
Mafalda logo se prepara para ir embora desse mundo quando a Dona Morte avisa que veio apenas para conversar, ainda não era o momento de ir junto com ela. A bruxa com aparência de jovem tem uma reação um tanto quanto inesperada ao ficar triste por não ter chegado a hora, mas ao longo da leitura o leitor começa a entender o que aconteceu para a Morte não querer levar Mafalda.
A história conta como devemos olhar para a morte, a acostumar com sua presença e não ignorar como normalmente é feito. A Mafalda precisa enfrentar a morte diariamente como uma amiga do lado e não uma inimiga, não importando a idade, ela irá chegar de surpresa. Falar dela abertamente, refletir, agradecer todos os dias pelo o que teve de bom, são abordados de forma doce pelo escritor. O público alvo percebe a alegria da personagem em estar viva, e ri pelo fato de que ela já quer ir embora, mas ainda não chegou a hora, afinal, não é ela quem decide e assim só resta esperar enquanto toma café com a Dona Morte.
O rosto da Malfada deixava escapar uma pergunta, que a menininha respondeu apenas com um silencioso sim, enquanto estendia sua pequena mão. Com uma expressão que passava entre o alívio e a expectativa, Mafalda começou a cantar uma canção de despedida.
Informações Técnicas do livro
Samuel Medina
Ilustração: Luiz Henrique Evaristo
Ano: 2021
Páginas: 30
Editora: A Mascote
Sinopse:
Mafalda é uma bruxa que gosta de cantar. E canta tão bem, que recebe uma visita que passa dias ouvindo sua música. Uma visita que, mesmo inesperada, vem para todos nós...