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11 novembro, 2019

Resenha :: Ativista (Trilogia Vera Cruz #3)

novembro 11, 2019 0 Comentários

  Pode conter spoiler dos livros anteriores.

Confira a resenha dos primeiros livros da trilogia!


Preciso começar essa resenha com uma pergunta importantíssima para o autor Joe de Lima: “PELO AMOR DE DEUS, VAI TER ALGUMA CONTINUAÇÃO!?” Agora continuaremos a resenha. 

Matar é fácil. O outro caminho é difícil, mas é por onde eu vou seguir.

Ativista é o último livro da Trilogia Vera Cruz. Aqui nos encontramos com um Marcel mais maduro e machucado, não apenas fisicamente, ciente de seus poderes supremos e seu papel na guerra civil que está se desenvolvendo.

— Numa luta o negócio é atacar e defender na hora certa. Tentar antecipar os movimentos do oponente e instigar ele a fazer o que você gostaria.
— A política não é tão diferente assim — Camilla riu.

Com certeza o crescimento do nosso protagonista é um ponto alto do livro, não o vemos tão inseguro como se mostrava em Arcanista e que ainda se via um pouco em Armamentista (livro 1 e 2 da trilogia, respectivamente). Mas acabamos notando isso também nos personagens secundários. O amadurecimento de Camila e Beatrix são notáveis, principalmente quando elas e Marcel se tratam de um “triângulo amoroso”, entre aspas por motivo de que, apesar de ser um fato óbvio, achei que o autor trabalhou muito bem para que não se transformasse esse ponto em um clichê. As personagens são extremamente fortes, cada uma de seu jeito, e foram desenvolvidas de forma que não precisasse se apoiar em um romance para ter um destaque. 

A turma formada pelos três e por Lazara, Kevin e Augusto é uma das melhores coisas do livro também. Preciso destacar.

Então você cometeu erros? Grande coisa! Só erra quem tenta. E todo mundo que tenta, escorrega de vez em quando.

Outro ponto positivo em relação aos personagens é o fato de eles serem extremamente humanos. Não importa que lado eles estejam lutando no momento, eles têm seus conflitos internos e motivos que os levaram a isso, nem todos podem ser considerados diretamente vilão ou mocinho pelo lado que estão no momento. Temos aqui vários plots bons em relação a isso.

Quando eu era criança, minha mãe dizia que todo mundo recebe o que merece. Se eu fosse uma boa pessoa, coisas boas iam acontecer comigo. O problema é que isso é só uma história para crianças. O mundo está cheio de gente boa injustiçada, e cheio de gente ruim levando uma vida que não merece. Então, de que adianta ser uma boa pessoa?

O que não sei identificar se posso colocar como ponto negativo ou positivo é o fato de que algumas coisas ficaram sem respostas! Claro que vocês devem pensar que isso é literalmente negativo, mas pensem bem que é um livro distópico e o fim quase sempre é um novo começo nesse gênero, então ok, fica algo não respondido, então acaba sendo positivo dentro do que o gênero tem a nos oferecer. 

Mas eu sou humana, então, Joe do Lima, EU QUERO RESPOSTAS! UM SPIN-OFF SEQUER! Preciso saber o que aconteceu com... (você sabe, não se finja de desentendido). 

Não é porque está doendo hoje que vai doer sempre.

Bom, achei que alguns pontos de diálogos tinham reação de profundidade exagerada dos personagens, mas nada que me incomodou tanto. Foi um dos livros nacionais que mais me surpreenderam positivamente, e uma das melhores leituras do ano. Quero muito ler outras histórias do autor, e não duvido que Joe de Lima se torne um dos grandes nomes da literatura fantástica nacional futuramente. Então comecem dando uma chance para essa trilogia que não irão se arrepender. 


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Ativista
Trilogia Vera Cruz #3
Ano: 2017
Páginas: 479
Editora: Independente
Sinopse:
Vera Cruz está em guerra. Em meio ao caos dos conflitos, um novo governo se estabelece, instaurando uma ditadura violenta e implacável. Ainda se recuperando, Marcel tem de se preparar para sua próxima missão.
Ao mesmo tempo, Camilla e Flora fazem planos para libertar o país. Contudo, o atrito entre elas é cada vez maior. Em meio às festas de fim de ano, Marcel e seus companheiros irão atravessar o país, encontrando novos aliados e inimigos, enquanto lutam para salvar seus familiares e para mudar o destino de Vera Cruz.
Na explosiva conclusão da série, Joe de Lima apresenta uma obra cheia de ação, romance, adrenalina, fanatismo político e reviravoltas surpreendentes.


Adquira o e-book de Ativista na Amazon, clicando aqui! 


 _____Sobre o Autor_____


Joe de Lima


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Nascido em 1981, Joe de Lima sempre gostou de inventar histórias. Após um início trabalhando com fanzines em quadrinhos, passou a se dedicar à literatura. Publicou contos em antologias das editoras Infinitum, Literata e Buriti, na revista digital Nupo e no podcast Desleituras. Também é autor de Serpente de Fogo, web-série literária de fantasia que mais tarde foi lançada na forma de um e-book gratuito.

09 novembro, 2019

Resenha :: A Estrangeira (Damas Perfeitas #4)

novembro 09, 2019 0 Comentários


A Estrangeira nos leva de volta um pouco no tempo, onde um jovem Lorde Edward Baldwin, barão de Fermoy, faz uma viagem a freguesia do Brasil, em busca de uma sociedade e uma saída para os problemas da família. E assim, somos levados a começar a conhecer segredos não contados nos livros anteriores. O que torna essencial que você tenha lido os livros anteriores, ou ao menos a viúva antes de começar essa história.

Porém, de todas as surpresas que a viagem à longínqua terra poderia criar, em nenhum momento Edward poderia sequer sonhar com algo parecido a Izadora Senior. Quase como uma força da natureza, ela agrega o que existe entre uma lady inglesa e uma brasileira, não apenas da casa grande, mas da terra, do terreiro do próprio Brasil. Talvez o clima do tempo, que o recepcionou, já tentasse antecipar o encontro de ambos.

— Poderia chegar a lady, embora eu ache pouco provável — ela respondeu num inglês fluente, deixando Sr. Joaquim atordoado —, mas não acredito que chegaria a ser sua senhora algum dia.

E assim, com toda sua irreverência nata e uma beleza encantadora, sem sequer imaginar, Izadora faz com que o jovem Lorde comece a repensar seu futuro e o que poderia planejar para seu futuro. Afinal ao chegar no Brasil, encontrou algo que lhe pareceu mais valioso que o ouro da Golden e com olhos lindos como o céu de verão.

Mas o passado cobra o preço no futuro e destrói os sonhos doces do futuro e assim, após o encanto pelo Brasil e por Izadora, o barão de Fermoy se vê obrigado a voltar a Inglaterra e viver o dilema entre o coração e a honra e o dever. E assim, nessa volta, somos levados a entender certos acontecimentos ocorridos nos livros anteriores, a começar por A Cortesã (resenha aqui), A Marquesa (resenha aqui) e entrando em uma narrativa linear em A Viúva (resenha aqui). E nesse momento o(a) leitor(a) já está irremediavelmente preso a essa trama que deixa, a cada resposta respondida vindo dos outros livros, o coração batendo contra as costelas tão alto que marca o ritmo da ansiedade e do prazer de ler essa história.

Claro que o jeito de ser de Izadora não muda com sua ida a Inglaterra, mas, ao mesmo tempo em que encanta, gera algumas situações que, tanto para os personagens quanto para o leitor, causam um: “Desnecessário, Iza”. E isso deixa o clima, que poderia ser quase sufocante, leve e divertido o bastante para o tom do livro ser como uma deliciosa reunião das Damas Perfeitas.

A companhia de Izadora era como jogar dados num dia de sorte. A face revelada era sempre uma agradável surpresa.

Preciso destacar a figura de Dona Bebel, que conquista e ao mesmo tempo mostra que com o tempo vem a sabedoria e a paciência de saber o melhor momento de revelar segredos, entregar informações e, sobretudo, quando é possível usar tudo ao seu redor para satisfazer as necessidades mais secretas do coração.

E assim, quando a história de A Estrangeira se desenrola, traz toda ansiedade pelas novas perguntas que se formam e a necessidade quase desesperadora pelo próximo livro (o que mostra como toda história é cativante, surpreendente a apaixonante). E assim, terminamos a história em um misto de emoções, que incluem o reencontro com personagens queridos, a felicidade de saber um pouco mais dos casais anteriores após o seu “felizes para sempre” e nosso quinhão de ansiedade para o próximo livro com a torcida para que a série não acabe. Afinal, ninguém gosta de dizer adeus.

A edição está mais uma vez belíssima, perfeita para a essência da personagem, da história e da série. A diagramação e revisão mais uma vez ficaram ótimas.

Boa leitura, Elis


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

A Estrangeira
Damas Perfeitas #4
Ano: 2019
Páginas: 170
Editora: Portal
Sinopse:
Em uma viagem ao Brasil, o barão de Fermoy, Lorde Edward Baldwin, conheceu a irreverente Izadora Senior. Um encantamento imediato, um romance inesperado, uma conexão que parecia já existir de outras vidas.
Quando é obrigado a voltar a Londres, a possibilidade de um reencontro se torna cada vez mais distante. Após anos ansiando por sentir Izadora novamente nos braços, Edward se vê preso a uma rede de intrigas em que precisa escolher entre defender a honra da família ou sucumbir aos seus desejos românticos.
Quando Izadora desembarca em Londres, ocorre o começo e o fim. Edward tornou-se o primeiro-ministro e a brasileira não é uma dama aceitável para um cavalheiro nessa posição.
Impossibilitado de abandonar sua carreira, o barão se vê mais uma vez dividido entre o amor e o dever, mas é incapaz de se afastar da estrangeira irreverente que não segue padrões.
O quarto livro da série Damas perfeitas nos faz enxergar além e que, na verdade, nada é como parece ser.


Para adquirir:
Livro físico: Site da Editora Portal
E-bookAmazon


 _____Sobre a Autora_____

Nahra Mestre



Escrever foi algo inusitado. Quando nova, nunca foi uma amante da literatura, sua paixão sempre foram os números. Descobriu o prazer da leitura na terceira década de vida. Devorou, mastigou, engoliu e não conseguiu mais parar.
Sem pensar muito resolveu criar histórias. Escrever foi uma catarse, onde encontrou um pedaço que lhe faltava.
Seu primeiro livro foi escrito em 2015 e depois que esse bichinho maluco e inusitado lhe picou não conseguiu mais parar.

16 setembro, 2019

Resenha :: Sobres Deuses e Seres Rastejantes — A Balada de Gundrum

setembro 16, 2019 0 Comentários
Às vezes, só o mal pode se opor a um mal ainda maior...

Olá, faroleiros! A resenha de hoje é de um livro de fantasia distópica muito interessante. Quem me conhece aqui sabe que esse é o meu segundo gênero preferido, depois do romance.


Em um mundo deixado à própria sorte, seres das mais variadas espécies vivem em suas vilas, com costumes e tradições próprias. Minotauros, homens-insetos, nekwanes, gigantes, elfos, orcs, leonídeos, e até humanos, entre outros tantos ocupam a vasta extensão de Aldaman. Todos foram abandonados pelos deuses, que após ver tanta ganância, luxúria e egoísmo dos povos resolveram larga-los à própria mercê.

Pelo menos era isso que acreditavam até fatos estranhos começarem a acontecer. Em uma vila de minotauros, o bruxo Gundrum, um ser diferente, sem pelos, de cor alaranjada e sem chifres, descobre que após a volta de um soldado da vigília, seu povo fora infestado por vermes e seus corpos possuídos. Sem entender o que de fato acontecia, ele juntamente com Morween, uma meio-orc e meio elfo, e Makk, seu javali de estimação, partem em busca de explicações.

Poderia ser uma ideia ruim, mas naquele momento não tínhamos nenhuma outra. Além disso, eu e Morween estávamos unidos pelo terror de que se abatera sobre o único lar que conhecíamos, mesmo que não fosse o melhor lugar do mundo.


Nessa peregrinação sinistra temos a oportunidade de conhecer a geografia de Aldaman, as vilas que também foram afetados pelos estranhos seres e compreender o que de fato assolou aquele mundo. Nosso protagonista tem a ajuda de outros seres que também partilham da mesma busca, a fim de destruir as forças que desejam dominar os povos.

Pensem pelo lado bom, pessoal. Se vencermos, haverá histórias em nossa homenagem. Se perdermos, também, mas elas serão bem mais tristes.

Nessa jornada eles se juntam a Tuhin, um idaji (um amaldiçoado que se transforma em hiena), Katta, a gigante, Hoak, o homem-inseto, Tombrood, a gosma amórfica, e Okimo, o gorila xamã. E esse grupo inesperado é a melhor chance do seu mundo. Bem, nem sempre as respostas são exatamente as que procuram e nem toda jornada é eficiente. Uma coisa é certa em toda essa teia de dúvidas e incertezas: o mal pode ser maior do que eles acreditam e ele pode habitar lugares inusitados. Nem todos são totalmente bons e alguns carregam desejos profundos que sequer imaginam. Gundrum será colocado à prova e tentado por demônios. No final, quando você só tem uma escolha e ela parece certa, o mal que pode proporcionar se torna um mero detalhe.

Os deuses que existiam seguiam regras, eram previsíveis. Vocês podiam operar nas entrelinhas dos contratos, mas e agora? O ser que rasteja e seus irmãos não hesitarão em eliminar vocês para evitar concorrência. Eles não compreendem qualquer conceito de moralidade, são só animais famintos, animais muito inteligentes e famintos.

Já deixo bem claro que não há romances aqui. Isso se trata de fantasia pura! A leitura dessa obra foi uma viagem em um mundo inusitado e cheio de personagens peculiares. A trama é muito bem elaborada e nós nos envolvemos nas descobertas do nosso protagonista. Confesso que no início da jornada, a gente fica um pouco confuso com tantos nomes estranhos de personagens e lugares, mas quando nos conectamos aos acontecimentos, e os mistérios começam a ser revelados; como quem é de fato o mal que quer dominar os povos, esse incômodo inicial dá lugar a uma curiosidade e empatia pela história e a solução do problema.


A única coisa que realmente me surpreendeu, sem dar spoiler é o destino de determinados personagens. No meu ponto de vista, Piaza Merighi sacrifica um de seus personagens mais cativantes na reta final. Isso me desapontou e deixou dúvidas no ar do porquê ele o fez.

No demais, podemos contar com uma ótima fantasia, um mundo distópico incrível e personagens fortes e bem estruturados. Super recomendo a leitura para quem curte o gênero e adora mergulhar em jornadas misteriosas!


Nota :: 


Informações Técnicas do livro

Sobres Deuses e Seres Rastejantes — A Balada de Gundrum
Piaza Merighi
Ano: 2019
Páginas: 288
Sinopse:
Aldaman é um continente que foi abandonado pelos deuses, uma terra selvagem deixada à própria sorte, onde humanos e raças bestiais convivem em desequilíbrio. Gundrum, um de seus habitantes, é um minotauro franzino e deformado que ocupa o posto de bruxo de sua aldeia, lidando com rituais e feitiços para proteger seu povo, mas sendo desprezado pela natureza maligna das forças que ele manipula. Quando um arauto de aberrações além da compreensão decide iniciar uma cruzada fanática por todo o continente, afetando a sua aldeia, Gundrum deve se unir a improváveis aliados e colocar seu conhecimento e sua força à prova para descobrir o que está por trás dos sinistros cultos propagados pelo estranho clérigo.


 _____Sobre o Autor_____

Piaza Merighi


Advogado, morador de Porciúncula, no interior do RJ (pode não parecer, mas apesar do nome é uma cidade real), nerd assumido, leitor inveterado e agora escritor. (Fonte)


*Exemplar cedido pelo autor

14 setembro, 2019

Resenha :: Destinos Quebrados

setembro 14, 2019 0 Comentários

Vamos falar de um livro que nos leva de volta ao início da série e nos deixa com o coração repleto dos mais belos sentimentos, que nos mostram mais uma vez o porquê do amor pela escrita da Sofia Silva, e de onde vem o orgulho de #souquebrada.

Começo alertando que para ler esse livro não é preciso ter lido o primeiro da série, mas é fundamental ter lido o livro anterior, porque as histórias se entrelaçam em determinado momento e seguem juntas. Fazendo muito mais sentido a quem conhece o livro anterior e evitando spoilers do que houve e, de certo modo, tendo te preparando para o que virá.

21 agosto, 2019

Resenha :: Na Taverna do Bardo (Contos 1 e 2)

agosto 21, 2019 1 Comentários

Oi, leitores. Hoje venho compartilhar sobre as leituras de contos que podem ser lidos de forma independente, mas que farão parte de uma linda antologia chamada "Na Taverna do Bardo". Que vai certamente encantar leitores do gênero fantasia e também os apaixonados por romances. 

De forma delicada e graciosa, a autora Ida vai nos colocando dentro de um novo mundo, que nos leva a desbravar junto com ela enquanto o constrói. Nos permitindo, assim, perceber sua crescente na escrita e também a desenvoltura que a nova terra conquistada vai concedendo a autora.

De forma emocionante, sério, só consegui falar sobre o primeiro conto, após a leitura do segundo, as histórias trazem todo encantamento e tragédia próprios dos amores possíveis e impossíveis que tem seus destinos cruzados com seres encantados e míticos. Criando um paralelo com as barreiras e impedimentos próprios da vida, e também os finais que não estão em nossas mãos para os definir se serão finais felizes ou tristes.


 Sob a pele da Gazela

Nesse primeiro conto somos levados a nos perguntar sobre o que acontece quando o destino proporciona o encontro de uma jovem que vive na floresta, sob a pele de um animal, com um feroz guerreiro, afoito a caçadas e guerras? 

O embate claro entre forças opostas como vítima e caçador, presa e predador, são as portas para outras perguntas, que acontecem à medida que esse encontro se desenrola e, assim, vamos assistindo a trama e o questionamento inevitável que vem com o final desse primeiro conto. Nem mesmo o amor pode ser capaz de romper com o destino?


 Príncipe Arminho

Nesse conto de fadas temos um príncipe bem distante daqueles narrados nos contos recriados pela Disney. Aqui temos alguém sem responsabilidade, limites ou senso de dever e honra. Assim, ele acaba por colher os frutos da vida que vivia, e se vê sozinho vagando por uma terra encantada povoada por fadas um tanto arteiras. Essas, que nada lembram as madrinhas, rogam uma maldição que mudará o destino de um jovem rapaz.

Claro, que diferente da magia negra, essa é para que a vivência dessa provação traga ao jovem um aprendizado que, em um futuro, o faça por merecer a quebra do encantamento, porém não antes de descobrir o verdadeiro valor do amor, dos relacionamentos entre seres vivos e da magia, propriamente dita.

E esse dia parece próximo ao com que ele, em sua condição, encontra uma princesa de coração quebrado, vítima das regras infringidas a mulheres. em especial na condição de filhas do rei, que a faz optar por seguir o caminho da única alternativa que parece viável.


E assim, nesses dois contos curtinhos e deliciosos de ler, me deparei com personagens que, apesar de costumeiramente figurar os contos fantásticos, são de um ineditismo bem-vindo, com pontos que tocam o mundo real, e o bom clichê que faz do fantástico possível. Mesmo que esses contos não garantam o felizes para sempre, cada um traz o "gancho" para próxima história, que fica impossível não querer a próxima história para tornar a experiência de leitura completa e rica.

Termino assim dizendo que já estou aguardando a edição com todos os contos integrantes dessa série e, claro, pelo próximo conto que ainda está por ser escrito. A edição que li foi a em e-book que está disponível na Amazon.


Nota ::  4,5


Informações Técnicas do 1° conto

Sob a Pele da Gazela
Na Taverna do Bardo
Ano: 2017
Páginas: 4
Editora: Independente
Sinopse:
Este é um dos meus primeiros contos dentro da Literatura Fantástica. Uma amostra de um mundo que estou desbravando e construindo para vocês leitores
O que acontece quando o destino proporciona o encontro de uma jovem vive na floresta, sob a pele de um animal com um feroz guerreiro, afoito a caçadas e guerras?
Será o amor uma dádiva ou uma maldição quando a magia da floresta é a única companheira de uma donzela por toda sua vida?


Informações Técnicas do 2° conto

Príncipe Arminho
Na Taverna do Bardo
Ano: 2019
Páginas: 6
Editora: Independente
Sinopse:
Um príncipe sem responsabilidade. Uma terra encantada povoada por fadas um tanto arteiras. E uma princesa de coração quebrado e grande dor em si presa. 
Uma maldição que mudará o destino de um jovem rapaz que aprenderá o valor do amor, dos relacionamentos e da magia.


_____Sobre a Autora_____

Idayana Borchardt



Idayana Borchardt costuma se definir usando três palavras: aquariana, musicista e escritora. A jovem capixaba, nascida em 1990, escreve poesias e contos desde os 16 anos, mas só recentemente começou a divulgar seus textos.
Graduada em Pedagogia e aluna da Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Espirito Santo, iniciou suas publicações no meio literário em 2014, quando publicou o poema “Insurgente” na antologia poética “Concurso Nacional de Novos Poetas – Poesia Livre”, pela editora Vivara. No ano seguinte, em 2015, participou das antologias “Além das Cruzadas” e “Outrora”, ambas publicadas pela editora Andross, com os contos “Do Despertar ao Desespero” e “Ambuletis”, respectivamente. 
Em 2016, com a narrativa “Sing for me”, fez parte da coletânea de contos “Pensamentos Eletrônicos”, pela editora Darda. Seu mais recente trabalho foi o poema “Aos pés do Moxuara”, selecionado no 4º concurso Semente Literária – João Bananeira 2016, e publicado em livro de mesmo nome.
Em março de 2017 a autora lançou seu primeiro livro, intitulado "O Som das estrelas caídas", no gênero poesia.